Endometriose no ligamento uterossacro: dos sintomas ao tratamento
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Este vídeo explica o que é endometriose no ligamento uterossacro, tórus uterino, sintomas, diagnóstico, como tratar e o que significa espessamento de ligamento uterossacro.
A endometriose no ligamento uterossacro é o local mais comum da endometriose. Cerca de 90% das mulheres com endometriose profunda apresentam doença neste local.
Os ligamentos uterossacros são formados por tecido fibroso, que liga o colo uterino ao osso sacro, daí o nome ligamento uterossacro.
Existem dois ligamentos uterossacros, direito e esquerdo, que se conectam no colo uterino, em um local chamado tórus uterino.
Os principais sintomas da endometriose nos ligamentos uterossacros são:
Cólica menstrual;
Dor na relação sexual;
Dor para evacuar no período menstrual;
Infertilidade;
Algumas pacientes podem ser assintomáticas;
Tórus uterino é o local do colo uterino em que os ligamentos uterossacros se conectam. Este local também é chamado região retrocervical.
Assim como os ligamento uterossacros, o tórus uterino é um dos locais mais comuns da endometriose.
A endometriose no ligamento uterossacro na maior parte das vezes consegue ser palpada em um exame de toque vaginal, realizado por um ginecologista especialista em endometriose.
Ao realizar o toque vaginal o médico percebe que o ligamento fica endurecido e irregular, sendo comum a paciente sentir dor no local, na presença de endometriose, diferentemente de quando o ligamento está normal.
O melhor exame para o diagnóstico da endometriose no ligamento uterossacro é o ultrassom transvaginal com preparo intestinal.
A ressonância magnética também é um bom exame, mas algumas vezes pode proporcionar um resultado falso positivo.
Espessamento do ligamento uterossacro é uma terminologia utilizada em alguns laudos de ressonância magnética, para descrever uma suspeita de endometriose no ligamento uterossacro.
É importante destacar que este achado é inespecífico e, nem sempre, corresponde a um foco de endometriose.
Frequentemente os ligamentos uterossacros são assimétricos, sendo um deles mais espesso que o outro.
O toque vaginal e o ultrassom com preparo intestinal representam as melhores opões para esclarecimento diagnóstico.
O tratamento inicialmente deve ser realizado com mudanças no estilo de vida, associado ao tratamento hormonal.
O objetivo do tratamento clínico é controlar os sintomas e diminuir a chance de progressão da doença.
É importante destacar que os tratamentos clínicos não curam a doença, mas controlam os sintomas.
Caso os sintomas não sejam adequadamente controlados ou a doença evoluir e acometer alguma estrutura nobre, a cirurgia para endometriose deve ser realizada.
Sempre que possível a cirurgia deve ser realizada por robótica ou pela laparoscopia.
Quando os focos de endometriose estão restritos aos ligamentos uterossacros e ao tórus uterino, a alta hospitalar acontece no mesmo dia da cirurgia e a recuperação é muito rápida.
Na maior parte das vezes a endometriose isolada nos ligamentos uterossacros não compromete a fertilidade.
Se a mulher apresentar dificuldade para engravidar, a avaliação simultânea do casal é fundamental para a condução cínica e escolha do melhor tratamento.
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Dr. Fernando Guastella (USP)
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